Paixão: Armadilha Demoníaca

| quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Esse tipo de sentimento é o que leva as pessoas a nutrirem ciúmes doentios, assim como também a infidelidade conjugal

Quando o amor entre duas pessoas é repleto de ciúmes e cheio de preocupações em ser amado por quem ama, então este amor está em mão dupla, sendo dirigido num sentido e aguardando ansiosamente a volta. Então este amor não é proveniente de Deus, é humano, carnal e egoísta.

Na realidade, ele é apenas mais uma expressão fervorosa de egocentrismo, tal qual uma paixão desenfreada. Este tipo de sentimento é o que leva as pessoas a nutrirem ciúmes doentios, assim como também a infidelidade conjugal, haja vista que, agindo dessa forma, ambos se decepcionam, porque a base deste amor é puramente egoísta. Cedo, cedo, após terem satisfeito os desejos da carne, eles começam a descobrir os defeitos do parceiro e o final do "amor" logo surge.

Quando o Espírito Santo nos adverte para que venhamos a contrair matrimônio com alguém da mesma fé, é exatamente com o intuito de impedir que sejamos levados pela ventania de amor impróprio, irreal e irregular que tanto impera neste mundo diabólico. O diabo sabe muito bem usar as pessoas ignorantes de Deus, que se afogam no mar das paixões carnais e febris, razão pela qual este mundo se encontra num caos total, onde o puro amor está cada vez mais escasso e frio, conforme o Senhor Jesus profetizou.

O verdadeiro cristão tem que ter absoluto cuidado, para não se deixar levar pelas armadilhas demoníacas, pois se os seus sentimentos caem nos tufões deste mundo, é possível que até a fé cristã venha desfalecer também. E não são poucas as pessoas que perderam até o cuidado com a fé devido às decepções amorosas.

Depois ainda têm a petulância de dizer que Deus não as protegeu. Na realidade, quando elas deveriam observar a Palavra de Deus, deram aquele “jeitinho” de contorná-la, dizendo que o parceiro ou a parceira acabaria por se converter. Um dia, porém, elas é que se desconverteram, devido à assistência total das trevas em suas vidas. O Senhor afirma com absoluta clareza, para que ninguém tenha qualquer dúvida, quando diz:

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?" 2 Coríntios 6.14-15

O amor que devemos nutrir por aquele que é cético deve ter um sentido exclusivamente espiritual, ou seja, o desejo sincero de fazê-lo encontrar-se consigo mesmo e, acima de tudo, com Deus, na Pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, como Salvador pessoal.

(*) Texto retirado do livro "O Espírito Santo", do bispo Edir Macedo

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