Vestida para a própria ruína

| quarta-feira, 5 de junho de 2013

Quanto ao nosso vestir, devemos ter cuidado para não chamar a atenção de todo o mundo e nem causar uma imagem errada

Num belo sábado resolvi levar meu filho ao parque. Para minha surpresa, ali estava ela no meio de tantas crianças e famílias: uma mãe vestindo apenas um sutiã preto. Ela nem se importava com as centenas de crianças brincando ao seu redor... E, para falar a verdade, nem as crianças se importavam! Apenas eu parecia chocada! É incrível como a maioria das crianças já sabe como é o sexo oposto; as crianças hoje em dia são diferentes, mais maduras em muitas coisas, e isso é até assustador. Onde foi parar a inocência? Onde foi parar o bom senso desse mundo? Por que as coisas ruins são aceitas e consideradas boas para todos, ao passo que as coisas realmente boas são vistas como ultrapassadas e menos importantes?
Uma das coisas mais comuns de se ver hoje em dia é uma mulher nua ou seminua. Elas estão em todo lugar: nas cenas de amor dos filmes, nos parques pegando um bronzeado, nos comerciais de sabonete, nos outdoors, desfilando nas passarelas, e até indo para a igreja. Sinceramente, eu acho que elas não percebem que estão nuas, pois a maioria delas faz a mesma coisa! Para que uma mulher vista roupas decentes, ela não pode nem pensar em comprar o seu tamanho certo, pois a sua roupa seria bem justa, desconfortável, vulgar e indiscreta. Por causa da moda, de sua carreira e até de sua idade, muitas mulheres expõem suas partes íntimas.
As roupas agora são feitas para mostrar e não para esconder. Os tecidos usados são os que costumávamos usar em roupas íntimas. Os vestidos cada vez mais se parecem com lingerie, feitos para usar sem nenhuma roupa íntima por baixo. Eu me lembro do tempo em que roupa íntima era uma das coisas que a gente procurava esconder; era vergonhoso se alguém visse até mesmo a cor da roupa íntima que estávamos usando. Hoje em dia, roupa íntima é para ser mostrada! Algumas delas são tão pequenas e insignificantes que eu nem sei para que servem! Sutiãs eram usados para proteção. Hoje em dia, são usados para decorar o decote. Dizem que quanto mais desconfortáveis forem as calças, melhor será o visual das mulheres. O que está acontecendo? Homens achavam isso o máximo no começo, mas agora é comum, normal, todo mundo usa... Eles se cansaram de ver o que não deviam. Muitos nem olham mais; outros acham engraçado ou olham com desrespeito.
Isto tudo é parte do plano do diabo para denegrir a imagem das mulheres. Ele usa a moda para conduzi-las à ruína, para que os homens não lhes deem mais valor e, consequentemente, não assumam nenhum compromisso com elas, mas apenas as usem para os seus próprios prazeres. Isso também gera mais famílias destruídas, sem pais, sem maridos e sem moral. Por que dar esse prazer ao diabo? Por que deixar o seu corpo, que é o templo do Espírito Santo, ser alvo da atenção de pessoas erradas? Por que ser o motivo da queda de tantos homens? Vamos nos vestir para obter sucesso e não para a nossa ruína!
Nós, mulheres, somos lindas em vários aspectos. Nossa silhueta é exclusiva; nossos traços são delicados e perfeitos! Por que mostrar mais do que aquilo que já é bonito? Vamos usar o que temos para nos trazer o bem e não o mal, para levantar e não para derrubar. Vamos fazer sucesso com a nossa maneira de vestir! Não precisamos estar fora de moda ou ser antiquada para nos vestirmos adequadamente. Tudo o que precisamos é ter em mente a coisa certa. Quando o alvo é chamar a atenção de todo o mundo, isso não nos traz nenhum benefício e só obtemos a atenção das pessoas erradas. Lembram-se da Madonna e da Britney Spears? Será que elas obtiveram o sucesso que desejavam com aquele beijo? É claro que não.
Quanto ao nosso vestir, devemos ter cuidado para não chamar a atenção de todo o mundo e nem causar uma imagem errada, mas, sim, inspirar respeito e criar uma impressão boa e positiva sobre nós. Infelizmente, nem sempre podemos contar com a moda para fazer isso por nós. Existem as modas que são boas e as modas que são ruins, e nós temos que saber distinguir entre elas.

Trecho do livro "Melhor do que Comprar Sapatos", de Cristiane Cardoso / Foto: Thinkstock 
 

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